sexta-feira, 9 de novembro de 2018

CNI agora diz que respeita decisão de Bolsonaro e aceita o fim da pasta da Indústria

Depois de trocas de farpas públicas, Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), fez um aceno em direção ao futuro superministro de Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes. O líder empresarial nega que mudou de posição e que diz que segue defendendo que o ministério da Indústria não seja incorporado a nova pasta, mas afirma agora que "respeita" a decisão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). "Se ele disser que a estrutura de governo necessária para fazer o que pretende é juntar os ministérios da Indústria e da Fazenda, eu vou trabalhar junto com ele", afirmou. Questionado se Guedes seria a pessoa ideal para atender os interesses dos empresários, Andrade respondeu que a indústria quer um governo "liberal" e que o economista já declarou algumas vezes que deseja "soltar as amarras dos empreendedores". "Se o Paulo Guedes tiver um olhar mais firme, na direção da indústria, do que apenas fiscal e tributário, nós vamos gostar muito", completou o empresário.


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