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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Carlos Ghosn também foi destituído do comando do conselho da Mitsubishi

A Mitsubishi Motors informou na segunda-feira (26) que seu conselho de administração removeu Carlos Ghosn da posição de presidente do colegiado, após sua prisão e demissão da parceira de coalizão Nissan na semana passada por suspeita de irregularidades financeiras. A demissão de Ghosn marca o fim de seu reinado nas montadoras japonesas apenas dois anos após ele ter sido elogiado por levar um controle rígido para a Mitsubishi na sequência de um escândalo de fraudes em 2016. O presidente-executivo da empresa, Osamu Masuko, vai assumir temporariamente o cargo de presidente do conselho de administração, disse a montadora. Na quinta-feira (22), o conselho de administração da Nissan aprovou a demissão de Ghosn da presidência de seu colegiado. A Nissan afirmou que criará um comitê especial para buscar um novo presidente de seu conselho de administração. O franco-libanês-brasileiro foi preso no dia 19 sob suspeita de sonegação, ao declarar às autoridades japonesas uma renda inferior à real. Como presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Ghosn, de 64 anos, criou um império industrial, com 470 mil funcionários e que no ano passado vendeu 10,6 milhões de veículos de 122 fábricas no mundo todo. No Japão tem status de estrela, após ter salvo a Nissan da falência. Virou até personagem de mangá - os quadrinhos japoneses. 

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