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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bolsonaro repreende jornalistas sobre escolha de militares para o governo: "Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada"

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, não descartou a possibilidade de indicar mais militares para o cargo do primeiro escalão de seu governo. "É possível. Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada", respondeu ao ser questionado sobre a possibilidade. Na segunda-feira (27), ele indicou o quinto militar como ministro de governo, o ex-diretor do DNIT, Tarcísio de Freitas. Ele, que atualmente é coordenador do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos), já foi engenheiro do Exército, instituição que deixou quando era capitão. Além dele, Bolsonaro já escolheu um general da reserva para seu vice, Hamilton Mourão e outros dois para ministérios que ficam no Palácio do Planalto: Augusto Heleno, para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e Carlos Alberto dos Santos Cruz, como chefe da Secretaria de Governo. Santos Cruz vai compartilhar com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o trabalho de fazer a interlocução do Executivo com o Congresso. Escolheu ainda o astronauta Marcos Pontes para a pasta de Ciência e Tecnologia, que é tenente-coronel da Aeronáutica. Para a Defesa, que seria inicialmente ocupada por Heleno, ele indicou o general da reserva Fernando Azevedo e Silva. O presidente eleito disse que o desenho final de seu governo pode ser definido nesta quarta-feira (28), quando deve ser anunciado o futuro ministro de Meio Ambiente. "Apesar de eu ser verde, não vai ser militar", disse ele.

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