quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Bolsonaro confirma a extinção da excrescência corrupta chamada Ministério do Trabalho

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta quarta-feira (7) que essa excrescência corrupta chamada Ministério do Trabalho será mesmo extinta. "O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", disse ele, sem dar mais detalhes. A possibilidade de perda do status de ministério não foi bem recebida por especialistas, sindicatos e membros da Justiça do Trabalho. A percepção é que o arranjo é um sinal ruim, em especial num momento em que o desemprego atinge 13 milhões. Em avaliação, há alternativas como associar a área de emprego e renda a algum órgão ligado à Presidência. Outra opção é fatiar as diferentes áreas da pasta, transferindo, por exemplo, a gestão da concessão de benefícios para órgãos ligados ao campo social e a gestão da política de trabalho e renda para o novo Ministério da Economia ou para um órgão dedicado às questões de produtividade, que é um dos temas considerados prioritários na equipe do futuro ministro Paulo Guedes. Com um Orçamento superior a R$ 90 bilhões em 2018, o Ministério do Trabalho tem entre suas principais atribuições a geração de emprego e renda, a fiscalização do trabalho e a política salarial. Não faz absolutamente nada disso. É só fonte de corrupção e de manutenção da máquina muito corrupta e bandida do sindicalismo brasileiro. O ministro do Trabalho preside ainda o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que, hoje, reúne R$ 85 bilhões. Tudo isso irá para o Ministério da Economia. 

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