No Rio de Janeiro, o candidato pelo PT à Presidência da República, o poste Fernando Haddad justificou nesta terca-feira (23) ter chamado o candidato a vice presidente pelo PSL, general Hamilton Mourão, de “torturador”, ao dizer que se baseou em uma declaração equivocada do cantor Geraldo Azevedo. Ele disse que achou que sua fonte de informação era “fidedigna” e que estava prestando solidariedade ao artista que foi preso e torturado durante a ditadura. "Dei ao público uma informação que chegou a mim de uma fonte fidedigna. Geraldo Azevedo realmente foi torturado e realmente disse que tinha sido torturado pelo Mourão. Eu me solidarizo com ele porque todas as pessoas que foram torturadas estão sujeitas a ter esse tipo de confusão mental. Ele foi vítima de violência extrema. Mas o esclarecimento dele também tem que ser dado ao público", disse Haddad. O poste mentiu, porque as pessoas que foram torturadas não têm necessariamente "confusão mental". No sábado (20), durante show em Jacobina, na Bahia, Geraldo Azevedo fez a acusação contra Mourão, que na época tinha apenas 15 anos e era um estudante do Colégio Militar, em Porto Alegre..
Haddad disse que levar ao público o desmentido é uma prova de boa fé: "Eu dei a fonte. Eu não peguei empresários corruptos com dinheiro sujo para soltar essas afirmações na internet. Falei com a cara limpa em um programa e foi esclarecido. Isso não tira o fato de que o Mourão, quando passou para a reserva, disse com todas as letras que o torturador Ustra era uma de suas referências". O poste continua insistindo, sem apresentação de qualquer prova, com fake news, que a campanha de Bolsonaro foi beneficiada por compra de impulsionamentos por meio do Whatsapp feita por empresários.
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