A jovem Ana Campagnolo, deputada estadual eleita pelo PSL, de Santa Catarina, pediu aos estudantes catarinenses na noite de domingo (28) que denunciem professores que façam “queixas político-partidárias em virtude da vitória do presidente [Jair] Bolsonaro”. “Muitos professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados. Muitos não conseguirão disfarçar sua ira e farão da sala de aula uma audiência cativa para suas queixas político-partidárias em virtude da vitória do Presidente Bolsonaro”, escreveu ela em sua página no Facebook, pouco depois de confirmada a eleição do presidenciável. Ela pediu que os estudantes filmem ou gravem as manifestações, e encaminhem para a sua equipe, com o nome do professor, da escola e da cidade. Ela é formada em História e ao tentar defender trabalho de pós-gradução, foi perseguida pela professora que deveria ser sua orientadora, a qual desistiu do seu papel. Diante disso, Ana Campagnolo entrou na Justiça contra a professora. Ela perdeu o processo em primeiro grau, mas agora está recorrendo. Como não poderia faltar, o Ministério Público de Santa Catarina, que parece não ter mais o que fazer, resolveu abrir um inquérito contra Ana Campagnolo, por suposto ataque à liberdade de pensamento. Os papéis se inverteram no Brasil. É por essa razão que o eleitorado resolveu eleger gente nova, como Ana Campagnolo.
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