José Carlos Dias, que foi ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso, participou nesta quinta-feira (18) de ato em apoio à candidatura do poste petista Fernando Haddad (PT). Sentado à mesa principal, José Carlos Dias não quis discursar durante o ato porque "não quis ofender ninguém" já que se limitaria a uma frase: "Só Bolsonaro foi capaz de me fazer votar no PT". Segundo o ex-ministro da Justiça, "Bolsonaro é um perigo imenso ao Brasil". "Esse homem é um crápula", disse sobre o presidenciável do PSL. José Carlos Dias afirma, no entanto, que faltou humildade ao PT na busca de aliados neste segundo turno. Na sua opinião, em vez de se encontrar com Lula em Curitiba, Haddad deveria procurar lideranças de outros partidos, sendo Fernando Henrique Cardoso o primeiro deles. José Carlos Dias é um advogado criminalista que cresceu à sombra da Comissão Justiça e Paz da Diocese de São Paulo, comandada na época pelo arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns. Tornou-se conhecido e isso o levou até o ministério de Fernando Henrique Cardoso. De advogado defensor de preso político, passou a advogado de político preso. Atuou no processo do Mensalão do PT e foi um dos coordenadores do chamado "sindicato dos criminalistas", ao lado do falecido Marcio Thomaz Bastos, que foi também ministro da Justiça, no governo do bandido corrupto Lula. O sobrinho de José Carlos Dias, Juca Oliveira, foi o advogado do bandido corrupto José Dirceu no processo do Mensalão do PT. O próprio José Carlos Dias teve cliente bilionário no Processo do Mensalão do PT, a diretoria proprietária do Banco Rural. Toda essa gente sempre esteve, de forma explícita ou velada, do lado dos comuno-petistas, e agora escancaram essas relações. Para isso serve o tal do "garantismo" no Direito brasileiro. O dinheiro criminoso que os bandidos políticos roubam dos cofres públicos terminam remunerando os bilionários advogados criminalistas. Também estava presente na manifestação pró-Haddad um dos mais famosos integrantes do "sindicato dos criminalistas", o Kakay, de Brasilia. E, para completar, estava presente Antonio Claudio Mariz de Oliveira, amigo e advogado de Michel Temer, participou mais cedo do encontro de “juristas” com Fernando Haddad. Ou seja, o MDB de Michel Temer mandou o recado de que está apoiando o poste petista Fernando Haddad. A partir do dia 2 de janeiro de 2019, todos esses políticos terão encontro marcado na cadeia, e garantirão mais trabalho e mais dinheiro para o "sindicato dos criminalistas". A coordenação de todos os esforços contra ação da Justiça para penalizar os bandidos de colarinho alto sempre teve coordenação jurídica a partir de São Paulo, e não é por acaso. A organização criminosa petista nasceu em São Paulo, em grande parte apoiada pela Comissão Justiça e Paz e pela Igreja Católica comandada por Dom Paulo Evaristo Arns.
Nenhum comentário:
Postar um comentário