Na lista de nomes avaliados pela equipe do candidato Jair Bolsonaro (PSL) para ocupar o cargo de ministro da Saúde, o pecuarista e presidente do Hospital de Amor (novo nome do Hospital de Câncer de Barretos), faz críticas ao que chama de "diretrizes politiqueiras" e "pouco assistencialistas" da pasta e diz que hoje só metade dos hospitais hoje "têm gestão honesta". "As diretrizes do ministério são muito politiqueiras. Cada partido inventa uma coisa, uma bandeira. E aí preferência por uma assistência à saúde básica. Saúde básica custa um cacho de banana, é barato demais. Saúde sou eu que tenho alta complexidade, que tenho hospital de câncer, que é altíssimo custo. A diferença é muito grande. A diretriz do ministério sempre foi política, não é assistencialista", afirmou ele na última semana. Prata disse ter encontrado com Bolsonaro em agosto, durante a Festa do Peão de Barretos. "O fato de o meu nome estar sendo indicado é uma coerência pela visão que eu tenho do que precisa ser feito na saúde", afirmou. O nome de Prata começou a circular na semana passada. Nesta segunda-feira (15), no entanto, Bolsonaro negou em entrevista à Rádio Jornal, de Barretos, que tenha convidado o pecuarista para ocupar o ministério.
Filho de médicos, Prata se tornou pecuarista e fazendeiro por influência do avô. Em 1989, no entanto, acabou por assumir o hospital criado pelos pais, na época chamado de Hospital São Judas de Barretos. Hoje, o local é considerado referência no tratamento de câncer, com 6.000 pacientes atendidos por dia e unidades em ao menos outras oito cidades. Para Prata, que também atua na administração da Santa Casa de Misericórdia de Barretos e mantém uma Faculdade de Medicina particular, "o jogo hoje é desonesto para o paciente do SUS". "O triste da história é que o paciente do SUS só é atendido dignamente se ele paga a diferença. Em poucos hospitais, talvez em metade, possa ter gestão honesta. Em pelo menos metade sei que não é honesta", afirma ele, para quem um dos problemas é o baixo valor pago pelo SUS pelos serviços. "Esse pagar muito mal interessa aos médicos de medicina privada. É 'Olha, o SUS não paga nada, como eu te atendo? Tem que pagar a diferença'". Ele critica a possibilidade de alguns hospitais manterem médicos em plantão à distância: "Se o Bolsonaro tivesse chegado na Santa Casa e não tivesse uma pessoa para atender ele na hora, ele estava morto".
Filho de médicos, Prata se tornou pecuarista e fazendeiro por influência do avô. Em 1989, no entanto, acabou por assumir o hospital criado pelos pais, na época chamado de Hospital São Judas de Barretos. Hoje, o local é considerado referência no tratamento de câncer, com 6.000 pacientes atendidos por dia e unidades em ao menos outras oito cidades. Para Prata, que também atua na administração da Santa Casa de Misericórdia de Barretos e mantém uma Faculdade de Medicina particular, "o jogo hoje é desonesto para o paciente do SUS". "O triste da história é que o paciente do SUS só é atendido dignamente se ele paga a diferença. Em poucos hospitais, talvez em metade, possa ter gestão honesta. Em pelo menos metade sei que não é honesta", afirma ele, para quem um dos problemas é o baixo valor pago pelo SUS pelos serviços. "Esse pagar muito mal interessa aos médicos de medicina privada. É 'Olha, o SUS não paga nada, como eu te atendo? Tem que pagar a diferença'". Ele critica a possibilidade de alguns hospitais manterem médicos em plantão à distância: "Se o Bolsonaro tivesse chegado na Santa Casa e não tivesse uma pessoa para atender ele na hora, ele estava morto".
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