A marquetagem gringa é especialista no Rio Grande do Sul em detonar adversários. Fez isso, em pleno entendimento com o PT, na eleição em que o petista Tarso Genro concorria ao governo do Estado. Ofereceu ao petismo material escabroso sobre a adversário Ana Amélia Lemos. Os petistas se garfaram, amplamente, espalharam a infâmia por todo o Estado. Ana Amélia Lemos cambaleou e despencou. E assim ascendeu José Ivo Sartori. Agora a marquetagem gringa agiu em dois sentidos: 1) distribuir infâmia preconceituosa em larga escala contra Eduardo Leite; 2) associar o petismo a Eduardo Leite no segundo turno. O MDB gaúcho, partido que sempre foi hegemônico no Estado desde a década de 1970, sempre foi o inimigo preferencial dos petistas, e vice-versa. Assim, a marquetagem gringa tratou de ligar o petismo a Eduardo Leite. É óbvio que isso deu algum resultado e diminuiu a vantagem eleitoral que Eduardo Leite mantinha desde o primeiro turno. Mas, não tenham ilusão, não se deixem enganar os petistas: 1) o PT alcançou um dos seus objetivos, derrotou o MDB, seu grande inimigo histórico no Rio Grande do Sul; 2) ajudou a eleger um governador fraco, sem um grande partido a sustentá-lo, que será, teoricamente, muito mais fácil de combater e destruir. Foi assim com o governo da tucana Yeda Crusius, fustigada de maneira implacável pela súcia petista, que a levou até as portas de um impeachment. E terminou por derrotá-la para colocar no poder o peremptório Tarso Genro, aquele que colocou a pá de cal na cova do Estado e dos gaúchos. É isso que irá acontecer no Estado novamente. E com o beneplácito do MDB. Esperem e verão. Eduardo Leite tem grandes desafios, mas o primeiro deles deverá ser o cancelamento de contratos de publicidade do Banrisul e convocação de uma nova licitação. O segundo, trocar toda a diretoria do Banrisul e expurgá-la de qualquer elemento ligado ao velho coronel Pedro Simon. Se nada fizer, será refém do esquemão da velha marquetagem gringa que o derrubará inexoravelmente.
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