O governador do Rio Grande do Sul, o emedebista José Ivo Sartori, pede aos gaúchos, em sua propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que consultem seus corações para decidir no próximo domingo, dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições, se desejam progredir ou regredir.
Eu consultei meu coração, e já tomei minhas decisões. Votarei (assim como no primeiro turno), com o coração cheio de esperança em um Brasil moderno, livre, justo, no capitão reformado do Exército Brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, para Presidente da República. Ele encarna as noções de Ordem e Progresso.
É isso que o Brasil precisa depois de um desastroso período de mais de cinco décadas de populismo econômico, finalizado pelo mais escandaloso regime criminoso do PT, que levou consigo para o covil da corrupção quase todos os partidos políticos e políticos energúmenos, com coluna vertebral de plástico e moral ainda mais elástica do que jamais tinha se visto em toda a história deste País.
Ordem e progresso, é o que o País mais precisa neste momento, e tudo isso com disciplina e Justiça. Eu, e a imensa maioria dos brasileiros, votaremos em Jair Bolsonaro na esperança e expectativa de que as leis sejam endurecidas e, principalmente, aplicadas aos bandidos de colarinho branco.
Consultei também meu coração (embora nem precisasse fazer isso) para decidir o meu voto para o governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim como no primeiro turno, votarei em Eduardo Leite para governador.
Quatro anos atrás, na véspera de Natal, escrevi um artigo que não cheguei a publicar, a pedido de um amigo, dizendo por qual razão o governo do muito incompetente e inapetente governador José Ivo Sartori não daria certo. Meu amigo dizia que eu precisava dar algum crédito ao governo que iria assumir. Eu tinha votado nele, como única alternativa, porque seria inimaginável votar no peremptório petista Tarso Genro. Desde sempre sabia quem ele era, quem é, quem é o MDB, o que pensam e verdadeiramente desejam os emedebistas.
Por isso, minha expectativa quanto ao sucesso do governo dele era zero, por variadas razões. Na verdade, o artigo não publicado foi escrito motivado pelo anúncio de que o secretário da Segurança Pública seria um totalmente desconhecido delegado federal que estava lotado no Mato Grosso do Sul.
Para mim aquilo era um sinal mais do que evidente de uma capitulação antecipada do futuro governador emedebista José Ivo Sartori ao governo da mulher sapiens petista Dilma Rousseff. Ou seja, aos meus olhos, ele entregava o estratégico setor de segurança pública, o controle de uma enorme força pública armada, ao comando da organização criminosa petista.
Desde lá, ele capitulava, entregando os anéis, porque em sua imaginação, assim como na de todos os emedebistas que já passaram pelo governo gaúcho, o Estado só tem solução para sua crônica crise fiscal, econômico-financeira, recebendo ajudas do governo federal, na forma de renegociações da dívida que eternizam e ampliam o problema da referida dívida, e da liberação para contratação de mais endividamentos.
É uma fórmula suicida, é como servir uma colher de veneno para rato todos os dias misturado no prato de comida de cada gaúcho. E isso é tudo que o MDB sabe oferecer ao Estado. Por que a insistência em atribuir isso ao MDB? Porque é o partido hegemônico no Rio Grande do Sul. Desde a redemocratização do País, governa o Estado pela quinta vez. E pretende governar pela sexta vez. Para quê? Como diz o poeta, para nada.
Outros partidos também governaram o Rio Grande do Sul desde a redemocratização e nada fizeram para mudar o status quo. Inserem-se nessa lista o PP, PDT, o PT e o PSDB. Todos têm uma característica básica em comum: uma sagrada idolatria pelo Estado, pelo estatismo, pelo corporativismo, pela crença submissa de que cabe ao Estado o papel de indução do desenvolvimento, do progresso da sociedade. A crença é um absurdo total, mas ninguém a contesta mesmo diante do abismo à frente do nariz. Os gaúchos são conduzidos pela sua classe política, idêntica da esquerda à direita, como ratos tocados pelo flautista de Hamerlin.
José Ivo Sartori é um absoluto incompetente e, pior do que isso, um total inapetente. Não mostrou qualquer remoto apetite para encaminhar uma saída para a crise do Rio Grande do Sul. Desde sempre ficou claro que não contaria com a Assembléia Legislativa do Estado. Então cabia desde logo a um político consciente, verdadeiro, dizer às claras à população que a única alternativa para a saída da crise seria uma consulta direta ao povo, por meio de plebiscito, para obtenção da autorização para venda a venda de estatais. Ele não quis fazer isso. Depois conduziu uma pantomima de que queria, não querendo. Em resumo, um governo inerte. Jamais perguntou aos gaúchos o que eles verdadeiramente sentem. Os gaúchos estão dando a mais gritante demonstração do que pensam e querem ao votar em Jair Bolsonaro. Sartori preferiu se grudar a Bolsonaro como um sanguessuga, um parasita inútil.
Vou votar em Eduardo Leite. Por qual razão? Por que ele seria o condutor genial e novo que os gaúchos precisam? Nada disso, ele dá todos os sinais de que será apenas mais do mesmo. Sua vida politica e sua campanha eleitoral não dão quaisquer sinais de que tenha um pensamento moderno, anti-estatizante, anti-corporativo. Ele dá todos os sinais de ser mais um adorador desse Leviatã gigante moderno, o Estado. Votarei nele apenas porque será um governante novo, que talvez tenha, no mínimo, a apetência por fazer que tanto faltou ao inapetente emedebista Jose Ivo Sartori. Meus votos já estão decididos, o máximo que posso fazer é recomendá-los aos meus leitores.
Jornalista Vitor Vieira - Editor de Videversus
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