Dos R$ 2,15 bilhões ofertados ao mercado na sexta-feira, o Banco Central informou que vendeu R$ 900 milhões em reservas internacionais com compromisso de recomprá-las mais adiante. Os leilões aconteceram no início da tarde com o objetivo de segurar a alta da moeda americana. De acordo com o Banco Central, a taxa de corte do leilão foi de R$ 4,14. O montante, no entanto, não ampliará o total de dólares injetados no mercado. Os leilões ajudarão o Banco Central a rolar (renovar) contratos de leilões com compromisso de recompra que venceriam no início do próximo mês. Com os leilões, os dólares das reservas internacionais, que voltariam para o Banco Central em 5 de setembro continuarão no mercado. Uma parte circulará até 5 de novembro, e outra, até 4 de dezembro. Caso os contratos não fossem renovados, a oferta da divisa diminuiria, pressionando a cotação do dólar ainda mais para cima. Os leilões foram anunciados na última quarta-feira (28), dia em que o dólar fechou no segundo maior nível desde a criação do real: R$ 4,15. A cotação está sendo influenciada pela turbulência do mercado financeiro à medida que as eleições de outubro se aproximam.
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