O médico Paulo Argolo Mendes renunciou ao cargo de presidente do Simers no último sábado à noite (21/09/2018), onde reinou imperialmente no Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul por por 20 anos, após a revelação de que áudio de conversas suas estão publicados na Internet (clique no link a seguir para ler a matéria inteira: https://goo.gl/SjBBAa ). Videversus foi informado da existência desses áudios e publicou matéria sobre o conteúdo dos mesmos, disponibilizando os links de onde estão instalados, que são os seguintes:
Em um desses áudios, ouve-se a conversa do ex-presidente Paulo Argolo Mendes com o advogado Ricardo e o funcionário Nereu (do Simers), na qual ele enumera as pessoas que são conhecedoras do "segredo" do desfalque praticado no Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul, acobertado por sua gestão, porque a investigação formal do caso, conforme Paulo Argolo Mendes, representaria "um verdadeiro desastre eleitoral" para sua recondução à presidência do sindicato nas eleições que estão em curso agora.
Paulo Argolo Mendes deixa claro que sete pessoas sabiam do "segredo" do desfalque, entre as quais encontrava-se a médica Maria Rita de Assis Brasil (que é filiada ao PSOL), a sétima pessoa portadora do segredo. Ele narra na conversa que informou pessoalmente a médica do Hospital Conceição, sua vice-presidente no sindicato e que agora assumiu a presidência da entidade. Ouça esse trecho da conversa que foi separado do restante da gravação original, para constatar o que diz Paulo Argolo Mendes:
A chapa de oposição ao sindicato contesta que a médica Maria Rita de Assis Brasil, que assinava os cheques utilizados no processo de desfalque no sindicato dos médicos do Rio Grande do Sul, possa permanecer na presidência da entidade e exige também a sua renúncia do cargo. Conforme os membros da chapa de oposição ao sindicato, ela está ocupando o cargo de maneira ilegal, contrariando o estatuto do Simers, que trata especificamente desse tema no seu artigo 43, conforme se vê na imagem abaixo:
Um dos cheques assinados por Maria Rita de Assis Brasil |
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