Um israelense foi morto neste domingo (16) após ser esfaqueado por um palestino na Cisjordânia. Foi o primeiro ataque desse tipo desde o final de julho. A vítima israelense, Ari Fuld, 45, nasceu nos EUA, era pai de quatro filhos e morava na colônia de Efrat. Ele estava em frente a um shopping no cruzamento de Goush Etzion, um bloco de colônias israelenses na zona sul da Cisjordânia, quando foi golpeado nas costas. O autor do crime, Khalil Jabareen, 17, pertencente a uma família natural do vilarejo de Yatta, ao sul de Hebron, foi baleado sem gravidade, de acordo com as forças de segurança palestina. Convidado com frequência a programas de televisão estrangeiros para defender a posição de Israel em inglês, sua língua materna, Fuld havia criado uma página no Facebook intitulada "Israel Defense Page". Ele postava vídeos promovendo o seu país e a colonização israelense na Cisjordânia.
A ministra da Justiça de Israel, Ayelet Shaked, chamou a vítima de "herói que lutou para defender Israel e até o último momento contra o terrorismo". Já o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu expressou pelas redes sociais suas condolências à família, dizendo que Fuld foi um homem "que lutou para defender a verdade sobre Israel". Quem também se manifestou foi o embaixador dos EUA em Israel, David Friedman. "Os EUA estão de luto por um de seus cidadãos brutalmente assassinados por um terrorista palestino", disse. Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas, qualificou o esfaqueamento na Cisjordânia de "resposta natural aos crimes israelenses contra palestinos" no território ocupado. O grupo não reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário