O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,0% em agosto ante julho, para R$ 3,155 trilhões, informou nesta quarta-feira, 26, o Banco Central. Em 12 meses, houve alta de 3,4%. Em agosto ante julho, houve elevação de 1,1% no estoque para pessoas físicas e alta de 0,9% para pessoas jurídicas. De acordo com o Banco Central, o estoque de crédito livre avançou 1,5% em agosto, enquanto o de crédito direcionado subiu 0,5%. No crédito livre, houve alta de 1,3% no saldo para pessoas físicas no mês passado. Para as empresas, o estoque avançou 1,6% no período. O Banco Central informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 46,5% em julho para 46,7% em agosto. As projeções do Banco Central, atualizadas no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em junho, indicam expansão de 3,0% para o crédito total em 2018. A projeção para o crédito às famílias este ano é de alta de 7,5%, enquanto o crédito das pessoas jurídicas deve recuar 2,0%. O Banco Central projeta ainda alta de 7,0% no saldo de crédito livre no ano e retração de 1,0% no direcionado. Estas projeções serão atualizadas na quinta-feira, 27, na divulgação do RTI de setembro. O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 0,3% em agosto ante julho, totalizando R$ 579,169 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses até agosto, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 3,7%. O relatório do Banco Central também divulgou dados sobre estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física, carteira que cresceu 1,4% em agosto ante julho, para R$ 161,074 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 11,7% no crédito para a compra de carros.
O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas avançou 0,6% em agosto ante julho, somando R$ 457,735 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses, a queda acumulada é de 10,3%. Em agosto, houve avanço de 1,1% nas linhas de financiamento agroindustrial, alta de 0,6% no financiamento de investimentos e queda de 2,6% no saldo de capital de giro.
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