Em uma articulação para reforçar a campanha presidencial do deputado Jair Bolsonaro, o PSL lançou 13 candidatos próprios a governador nas eleições 2018. O partido terá nomes no Acre, em Alagoas, no Amapá, no Ceará, no Espírito Santo, no Maranhão, no Paraná, no Piauí, em Rondônia, em Roraima, em Santa Catariana, em Sergipe e no Tocantins. A estratégia do PSL é aumentar a exposição de Bolsonaro não só em eventos nos Estados, mas nos programas de TV e rádio durante o horário eleitoral. O partido, cujo registro foi obtido em 1998, não tem tradição de disputar governos estaduais e lançou apenas um candidato em 2014 – o advogado Araken Filho, derrotado com 0,9% dos votos no Rio Grande do Norte. A falta de palanques regionais era uma fragilidade da candidatura do capitão da reserva do Exército. Ele recebe apoios informais de candidatos a governador de diferentes partidos no Distrito Federal, em Goiás, em Mato Grosso, em Roraima e no Pará. Bolsonaro tem apenas um partido coligado a sua chapa, o PRTB, que indicou o general Hamilton Mourão para vice. A cúpula do PSL ainda verificava ontem se o acordo com o PRTB poderia modificar os palanques pró-Bolsonaro. A maioria das 13 chapas do PSL será ‘puro-sangue’.
O palanque mais forte é o do deputado federal Carlos Manato (ES), que une PSL, PR e PRB. O vice é o empresário do ramo de autopeças Rogério Zamperlini, também do PSL. Quarto suplente da Mesa da Câmara, Manato disse que decidiu arriscar a reeleição para o parlamento “por amor” a Bolsonaro. “Eu fiz um sacrifício do meu mandato por ele. Ninguém queria coligação. Eu sou camicase Bolsonaro. Tenho amor a Bolsonaro e à causa”, disse Manato. Ele calcula que terá 1 minuto e meio de propaganda para ele e Bolsonaro na TV.
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