O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse que, provavelmente com outros países sul-americanos, pedirá ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue crimes contra a humanidade cometidos na Venezuela pelo regime do ditador comuno-bolivariano Nicolás Maduro. "É certo. Está em processo. A mim não cabe nenhuma dúvida que na Venezuela são violados sistematicamente os direitos humanos, atropelando a oposição e os cidadãos em geral", disse Macri em entrevista divulgada na noite de domingo pela emissora americana CNN ao ser consultado sobre o ajuizamento de pedido no Tribunal Penal Internacional. Macri afirmou que a solicitação será feita "em semanas" e que provavelmente será em conjunto, ao lado de Colômbia, Chile e Paraguai. "Eu afirmo sobre a minha intenção. Seguramente a da Colômbia também é a mesma. O Chile, com segurança. E pode ser o Paraguai, com o novo presidente (Mario Abdo Benítez)", disse o líder argentino. Macri sustentou que na região "cada vez há mais consenso sobre tomar medidas mais contundentes na tentativa, até agora frustrante, de ajudar os irmãos venezuelanos". Ele disse reconhecer que as medidas adotadas até agora, por diversos países latino-americanos com relação à Venezuela tiveram poucos efeitos. "Maduro não mudou em nada. Nunca, nada evoluiu na direção correta, portanto não sou otimista sobre o que pode acontecer com a Venezuela a curto prazo", comentou. Macri deixou claras suas dúvidas com relação à veracidade do suposto atentado contra Maduro do último dia 4.
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