segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Jornalista Vieira da Cunha despede-se também do Jornal do Comércio para dirigir campanha de Sartori


O jornalista Vieira da Cunha despediu-se, hoje, da página que assinava semanalmente no Jornal do Comércio, tudo para falar sobre a área de comunicação social. A informação foi divulgada pelo site do também jornalista Políbio Braga. Há pouco mais de um mês, ele anunciou o primeiro movimento, a sua "saída" da sociedade que tinha na agência de publicidade Moove, junto com o jornalista José Luis Monteiro Fuscaldo. A agência Moove detém a conta publicitária do Banrisul, que a ganhou em uma licitação sobre a qual Videversus publicou, com antecipação, por meio de postagem no Facebook, quem seria o vencedor. Apesar de todas as evidências de que o resultado já estava preprado, comprovado pela publicação de Videversus, a postagem não despertou o interesse do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, da Polícia Civil e do Tribunal de Contas. Fuscaldo foi coordenador na campanha de eleição do muito incompetente governador emedebista José Ivo Sartori. Como o marqueteiro Fuscaldo está impedido de assumir o comando da campanha de reeleição de Sartori, então o papel passou para seu "ex-sócio" José Antonio Dios Vieira da Cunha. O jornalista Vieira da Cunha também já foi duas vezes ex-membro do Conselho de Administração do Banrisul, na gestão do então presidente Fernando Guerrero de Lemos, atual juiz do Tribunal Militar do Estado, cuja irmã é chefe de gabinete do muito incompetente José Ivo Sartori. O político Cesar Busatto, que morreu na madrugada desta segunda-feira, no Hospital Moinhos de Vento, em decorrência de metástase provocada por um câncer na próstata, quando chefe da Casa Civil do governo gaúcho de Yeda Crusius, admitiu em conversa com o então vice-governador Paulo Afonso Feijó, gravada pelo mesmo, que órgãos como o Banrisul, o Daer e outras estatais gaúchas eram partilhadas para que servissem de "financiamento" de políticos e partidos. A Polícia Federal já está investigando a operação de venda de ações ordinárias promovida pela direção do Banrisul, fato que foi denunciado formalmente pelo Sindicato dos Bancários. Assim como na Operação Lava Jato, o escopo desta investigação poderá ser ampliado. Até propriedade de prostíbulo de luxo poderá ser objeto de investigação. 

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