O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, arquivou nesta quarta-feira, 01, sem pedido da Procuradoria-Geral da República, inquérito contra a deputada federal Jandira Fhegali (PCdoB-RJ). Ao arquivar, o ministro negou pedido da PGR que buscava enviar o processo para a primeira instância da justiça, em função da restrição do foro privilegiado. Na avaliação do relator dos processos da Lava Jato na Corte, é incontestável o “vazio investigatório” em relação aos supostos delitos cometidos pela deputada, apontados em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Fachin destacou que a colaboração premiada é um depoimento que não se configura como prova por si só, mas como instrumento para obtenção de provas. Segundo delação de Machado, Jandira teria recebido R$ 100 mil para sua campanha a prefeitura do Rio em 2016, e figuraria entre os congressistas que receberam propina, via doação oficial, com recursos oriundos de vantagens indevidas pagas por empresas contratadas pela Transpetro. O inquérito foi aberto em 2016.
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