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sábado, 4 de agosto de 2018

Enterrado corpo da estudante brasileira de Medicina assassinada na Nicarágua por milicias sandinistas

Foi enterrado nesta sexta-feira (3), por volta das 11 horas, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitgana do Recife (PE), o corpo da estudante de Medicina pernambucana Raynéia Gabrielle Lima, assassinada na cidade de Manágua (Nicarágua) no dia 23 de julho. Raynéia foi sepultada vestida com o jaleco do Hospital da Polícia Nacional de Manágua, local onde trabalhava, e com um diploma da Universidade Americana em Manágua (UAM), onde estudava, datado em 24 julho. A estudante foi assassinada na capital nicaraguense no dia 23 com um tiro no peito. Segundo o reitor da o reitor da Universidade Americana (UAM), Ernesto Medina, foi disparado por um “um grupo de paramilitares” no sul da capital Manágua, Ernesto Medina, o tiro que a matou foi disparado por um “um grupo de paramilitares” no sul da capital Manágua.

O corpo de Raynéia chegou à capital pernambucana na madrugada, por volta das 0h30, e foi recebido, no aeroporto Internacional dos Guararapes por representantes da Secretaria de Justiça de Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco e do Ministério das Relações Exteriores. A Nicarágua vive uma crise sociopolítica com manifestações que se intensificaram desde abril contra o ditador, o comuno-sandinistas muito corrupto Daniel Ortega que se mantém há 11 anos no poder em meio a acusações de abuso e corrupção. A repressão aos protestos populares já deixou entre 277 e 351 mortos. O assassinato da estudante brasileira ocorreu horas depois de um fórum no qual o reitor Ernesto Medina disse que o crescimento econômico e a segurança na Nicarágua, antes da explosão dos protestos contra Ortega, em abril, “era parte de uma farsa” porque “nunca houve um plano que acabasse com a pobreza e a injustiça”.

Em entrevista a uma emissora de TV local, o reitor da Universidade Americana de Manágua acrescentou que as forças paramilitares “sentem que têm carta branca, ninguém vai dizer nada a eles, ninguém vai fazer nada”. De acordo com Medina, os grupos paramilitares estão envolvidos em morte e sequestro. O governo de Daniel Ortega foi acusado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) pelos assassinatos, maus tratos, possíveis atos de tortura e prisões arbitrárias ocorridas em território nicaraguense. 

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