O Banco Bradesco revisou para baixo a expectativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2018, de alta de 1,5% para 1,1%. A baixa confiança de consumidores e empresários e a situação do mercado de trabalho justificaram a decisão. A equipe econômica do banco observou que embora a produção industrial de junho tenha retornando aos níveis próximos registrados antes da paralisação dos caminhoneiros, os efeitos indiretos dos protestos sobre a confiança dos agentes vêm se materializando, juntamente com uma piora de indicadores financeiros como o câmbio, os juros futuros e o risco Ppaís. Segundo o banco, os indicadores de confiança não voltaram aos níveis anteriores à greve refletindo principalmente a piora das expectativas futuras dos empresários, o que pode comprometer o investimento e o consumo ao longo do segundo semestre. A equipe ressalta ainda que os dados de emprego seguem sem apresentar melhora nos últimos meses. Diante do quadro, a transição da atividade econômica do segundo para o terceiro trimestre deve ser mais moderada do que o esperado. A expectativa é que o segundo trimestre seja um pouco melhor, com projeção de estabilidade em relação à queda de 0,3% esperada anteriormente. Mas o terceiro trimestre deve ser pior, com uma alta de 0,3% e não mais 0,3%.
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