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domingo, 19 de agosto de 2018

Bolsonaro diz que, se for eleito, tirará o Brasil da organização esquerdopata ONU

O candidato do PSL à Presidência da República nas eleições 2018 , Jair Bolsonaro, declarou no sábado, 18, que o Brasil deixará a Organização das Nações Unidas (ONU) caso seja eleito presidente da República. A afirmação de Bolsonaro foi feita em resposta à pergunta sobre como avaliava a recomendação do Conselho de Direitos Humanos da ONU de que o País permita ao bandido corrupto Lula (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, disputar a eleição presidencial.“Se eu for presidente eu saio da ONU. Não serve pra nada essa instituição”, retrucou Bolsonaro, após cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em Resende, no sul fluminense. “Sim, saio fora, não serve pra nada a ONU. É um local de reunião de comunistas e gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul pelo menos”, completou o candidato. Mais cedo, Bolsonaro já tinha se manifestado sobre o tema em sua conta pessoal no Twitter: "Há mais ou menos 2 meses falei em entrevista que já teria tirado o Brasil do conselho da ONU, não só por se posicionarem contra Israel, mas por sempre estarem ao lado de tudo que não presta. Este atual apoio a um corrupto condenado e preso é só mais um exemplo da nossa posição", escreveu o candidato. Há mais ou menos 2 meses falei em entrevista que já teria tirado o Brasil do conselho da ONU, não só por se posicionarem contra Israel, mas por sempre estarem ao lado de tudo que não presta. Este atual apoio a um corrupto condenado e preso é só mais um exemplo da nossa posição.Também no sábado, Jair Bolsonaro, afirmou que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi “levada por uma onda de esquerda politicamente correta” ao recomendar que o Supremo Tribunal Federal receba a denúncia contra ele por crime de racismo. Raquel Dodge também esteve presente no evento. Os dois dividiram o mesmo palanque, mas não se falaram, embora Bolsonaro afirme que não houve constrangimento. “Nem tive o prazer de apertar o mão dela”, disse. “Não há nenhum constrangimento. Ela se perdeu completamente. Ela nunca foi num quilombola (sic), ela não sabe o que são reservas indígenas. Ela não sabe o risco que estamos correndo nessas reservas indígenas de se transformar em outros países aqui dentro. Ela foi levada por uma onda de esquerda politicamente correta”, acrescentou. Para a procuradora-geral, Bolsonaro demonstrou preconceito contra quilombolas e refugiados durante uma palestra que concedeu no Clube Hebraica, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no ano passado.

Bolsonaro foi assediado por admiradores e posou para selfies no meio da cerimônia. Os filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro também estavam presentes, assim como o vice de Jair na chapa à Presidência nas eleições 2018, general da reserva Hamilton Mourão. O presidenciável do PSL foi assediado pelo candidato do PSD ao governo do Estado do Rio de Janeiro, Indio da Costa, mas Bolsonaro disse que a posição do partido no Estado é de neutralidade.  “Ele até tirou foto comigo, mais nada. Pretendemos ficar neutros nessa eleição para o governo do estado do Rio”, declarou o presidenciável. Bolsonaro também analisou a arrecadação de recursos da campanha. ”Eu com um milhão de reais faço a minha campanha pra presidente e sobra. Mas estamos arrecadando um pouco a mais para ajudar os candidatos a deputado federal”, argumentou.

O candidato confirmou que pretende, se eleito, escalar militares para cargos no governo. Disse já ter escolhido o astronauta Marcos Pontes, coronel da Aeronáutica, para o Ministério da Ciência e Tecnologia, além de um general de quatro estrelas, formado em Engenharia, para o Ministério dos Transportes. “Não posso falar o nome dele ainda”, afirmou.“Por que botarei muitos militares? Dilma (Rousseff) e Lula botaram corruptos e terroristas, ninguém falava nada. Qual é o preconceito contra militar?”, questionou.



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