quarta-feira, 25 de julho de 2018

Rejeição ao "menino" Neymar nas redes sociais atingiu 68% durante a Copa da Rússia


As notícias para o "menino" Neymar seguem negativas, mesmo após a Copa do Mundo. Um estudo divulgado nesta terça-feira (24) pela Kantar Sports, representada pelo Ibope Repucom no Brasil, revelou que a imagem do jogador nas redes sociais sofreu um grande impacto negativo. A rejeição ao brasileiro atingiu 68% após eliminação contra a Bélgica. Durante a competição na Rússia, o jogador foi acusado de exagerar nas reações às faltas que sofria dos adversários. Além disso, ele não correspondeu dentro de campo à expectativa que havia sobre ele, marcando apenas dois gols contra Costa Rica e México. O estudo analisou comentários de 1º de junho (duas semanas antes da abertura da Copa) até 18 de julho (três dias após a final). Neste período, o nome do atacante brasileiro esteve presente em mais de 25 milhões de postagens, somando Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. 

Na véspera da estreia da Seleção, diante da Suíça, as citações negativas nas mídias sociais ao nome de Neymar eram de 28%. A partir do primeiro jogo, o índice subiu para 61% e alcançou o ápice (68%) no dia seguinte à eliminação no torneio, para a Bélgica, nas quartas de final. Até entrar em campo, o camisa 10 da seleção recebia mais comentários neutros (51%) do que depreciativos. Os elogios, que antes constavam em 21% das postagens, despencaram para 1% no período de medição. De modo geral, a cada cem comentários sobre Neymar nas redes sociais após a derrota para os belgas, apenas um era positivo. "Em média, mais de 90% deste volume total de comentários negativos são piadas e memes, e foram classificados como negativos pela possibilidade de impacto em sua imagem devido à sua conduta em campo e não por sua qualidade técnica", explicou José Colagrossi, diretor do Ibope Repucom, em artigo vinculado à pesquisa. Entre os países que mais registraram críticas a Neymar estão Brasil, Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Espanha, Portugal, Argentina, Colômbia e Chile.

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