domingo, 1 de julho de 2018

Advogado e psicólogo gaúcho Renato Sant'Ana critica o filme sobre o fabricante de veículos da Bossoroca, o "Exterminador do Futuro"

O psicólogo e advogado gaúuho Renato Sant’Ana, que trabalhou no Departamento Médico Legal do Estado do Rio Grande do Sul, escreve uma devastadora crítica sobre o filme comuno-petista a respeito do "Galo Missioneiro", ou o construtor de veículos da Bossoroca (carroças), ou ainda o "Exterminador do Futuro", conhecido como Olívio Dutra, o "cambono" de Joseph Stalin nas noites das quinta-feiras no gabinete da Ala Residencial do Palácio Piratini, durante sua desastrada administração. Leia o texto
Galo Missioneiro, um documentário controverso
Acaba de ser lançado um pretenso documentário sobre Olívio Dutra: Galo Missioneiro . Alguém acredita que vão mostrar tudo sem maquiagem, como convém a um documentário? Por exemplo...
1. Em 1989, no primeiro ano como prefeito, Olívio Dutra fez a presepada de encampar as empresas de ônibus de Porto Alegre, ensaio socialista que terminou em completa rendição do município à abusiva Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP). Sim, dez anos depois, perdendo o município na Justiça, o então prefeito Raul Pont (PT), sem autorização legislativa, fez um acordo judicial lesivo ao interesse público, pagando indenização milionária, aceitando a imposição de uma política tarifária irregular (o plus tarifário), além da prorrogação dos termos de permissão para que as empresas de ônibus continuassem operando. Óbvio, foi a população que pagou, aos transportadores, uma bolada milionária e muito compensadora.
Jamais ficou claro por que a administração petista foi tão boazinha com a ATP. Mas o fato mais inusitado é Olívio ter sido precursor daquilo que hoje vemos como "venezuelização" do Brasil. 
2. Como prefeito, Olívio instituiu o "orçamento participativo", cópia muito piorada do que o prefeito Bernardo Olavo de Souza implantou em Pelotas em 1983. Um pingo de gente da comunidade (comandado por militantes bem pagos pelo contribuinte) fazia reuniões "deliberativas", que, úteis a dar um verniz de legitimidade às decisões do prefeito, visavam a criar comitês de bairro, no modelo cubano: é a diabólica armadilha da "democracia direta", etapa da implantação de um regime totalitário. 
Em 2017, o prefeito Marchezan Júnior (PSDB) revelou: um total de R$ 1,6 bilhão em obras e serviços aprovados no orçamento participativo jamais saiu do papel. Aliás, a farsa toda é desmascarada no livro Herança Maldita: os 16 anos do PT em Porto Alegre, do Jornalista Políbio Braga. 
3. Assumindo o governo do Estado, Olívio cuidou de arruinar a economia. O governador Antônio Brito já havia trazido a GM (montadora de veículos) e encaminhado tudo para a instalação da Ford no Rio Grande do Sul. Mas Olívio Dutra, eleito em 1998, rasgou os contratos firmados por seu antecessor. E a Ford foi para a Bahia alavancar a economia da região. Hoje, no RS há cerca de quatrocentas empresas (micro e pequenas) como sistemistas da GM, gerando empregos (aos MILHARES), recolhendo impostos, movimentando a economia. A Ford faria igual! GM e Ford juntas seriam duas grandes locomotivas a puxar a economia rio-grandense. Mas Olívio... Ganhou o apelido de Exterminador do Futuro!
4. Seu maior talento é falar o que o eleitor quer ouvir. Olívio jamais dirá que defende a implantação do totalitarismo: ele nunca se declara comunista, embora o seja. No entanto, em sua cerimônia de posse, como governador, uma imensa bandeira de Cuba foi desfraldada na sacada do Palácio Piratini. Precisa dizer mais? 
O documentário, engendrado pelo gabinete do Dep. Edgar Pretto (PT) - vá saber o que custou ao contribuinte! -, obviamente será uma "narrativa" panfletária, para justificar essas e outras patacoadas de Olívio Dutra.

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