A companhia francesa Engie ainda trabalha nos contratos para formalizar a proposta de aquisição de 90% do gasoduto Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras. O prazo acertado entre as duas companhias, no início de maio, terminou ontem, dia 31, mas vai ser estendido. A Engie, que apresentou a melhor proposta à Petrobras na fase vinculante do processo, foi convidada a participar das negociações dos contratos pela petroleira. A complexidade dos detalhes, porém, teria empurrado o prazo. Há informações circulando nos arredores da transação de que o atraso da Engie estaria relacionado à concretização das negociações sobre os recursos envolvidos para fechar a proposta e de que haveria resistência ao negócio em parte da diretoria-executiva e do conselho da empresa. Se não houver acordo, a Petrobras pode partir para negociações com outros interessados, entre os quais estiveram o fundo Mubadala, de Abu Dabi, e o consórcio formado entre o banco australiano Macquarie e Itaúsa. Vale ouro. O ativo é avaliado em cerca de US$ 8 bilhões e sua venda representa a maior já realizada pela Petrobras. Se a Engie levar, os 4,5 mil quilômetros da TAG representarão 10% da quilometragem em gasodutos que a empresa tem no mundo. A companhia francesa entrou também na disputa pelo gasoduto Nova Transportadora do Sudeste (NTS), também da Petrobras, mas o ativo terminou arrematado pela gestora canadense Brookfield, por pouco mais de US$ 4 bilhões.
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