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sábado, 23 de junho de 2018

Luxo do lixo, lavagem de dinheiro em carros de luxo, na fraude da Estre Ambiental na limpeza de São Paulo

Na Operação Descarte, desdobramento da Lava Jato, Polícia Federal e Receita Federal apreenderam com investigados por esquema multimilionário de lavagem de dinheiro na área de limpeza urbana em São Paulo carros de alto padrão, como uma Ferrari avaliada em R$ 3 milhões e uma Maserati de R$ 900 mil. 


A Operação Descarte identificou que um dos empresários investigados por lavagem de dinheiro comprou uma Ferrari avaliada em R$ 3 milhões e uma Maserati de R$ 900 mil com dinheiro usado para as aquisições saindo de um esquema criminoso, fraudulento, envolvendo o Consórcio SOMA (Soluções de Meio Ambiente), prestador de serviços de limpeza da Prefeitura de São Paulo. Esse consórcio é composto majoritariamente pela empresa CAVO, que é uma controlado do grupo megalixeiro fradudador Estre Ambiental.


A investigação aponta que o consórcio SOMA, da majoritária CAVO, "comprou" R$ 200 milhões em notas frias de empresas de fachada que simulavam compras de mercadorias. Uma delas, a Orion, recebeu R$ 5.416.670,80 do consórcio, segundo a Polícia Federal. A Receita identificou que modestos serralheiros e mecânicos de bicicleta detinham o "controle" dessas empresas que vendiam notas fiscais frias em valores milionários ao consórcio SOMA, controlado pelo grupo megalixeiro Estre Ambiental, que não está envolvido Operação Lava Jato. Entre 2013 e 2015, de acordo com a Polícia Federal, a Orion transferiu recursos para pagamentos de despesas pessoais e patrimoniais de um empresário e de sua família, ‘incluindo a aquisição de bens de luxo, como veículos da marca Ferrari e Maserati’. A Ferrari F12 Modelo Berlineta foi comprada em 22 de dezembro de 2015. A Maserati/Quatroporte V8 GTS, em 9 de setembro de 2013. 

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