Na Operação Descarte, desdobramento da Lava Jato, Polícia Federal e Receita Federal apreenderam com investigados por esquema multimilionário de lavagem de dinheiro na área de limpeza urbana em São Paulo carros de alto padrão, como uma Ferrari avaliada em R$ 3 milhões e uma Maserati de R$ 900 mil.

A Operação Descarte identificou que um dos empresários investigados por lavagem de dinheiro comprou uma Ferrari avaliada em R$ 3 milhões e uma Maserati de R$ 900 mil com dinheiro usado para as aquisições saindo de um esquema criminoso, fraudulento, envolvendo o Consórcio SOMA (Soluções de Meio Ambiente), prestador de serviços de limpeza da Prefeitura de São Paulo. Esse consórcio é composto majoritariamente pela empresa CAVO, que é uma controlado do grupo megalixeiro fradudador Estre Ambiental.

A investigação aponta que o consórcio SOMA, da majoritária CAVO, "comprou" R$ 200 milhões em notas frias de empresas de fachada que simulavam compras de mercadorias. Uma delas, a Orion, recebeu R$ 5.416.670,80 do consórcio, segundo a Polícia Federal. A Receita identificou que modestos serralheiros e mecânicos de bicicleta detinham o "controle" dessas empresas que vendiam notas fiscais frias em valores milionários ao consórcio SOMA, controlado pelo grupo megalixeiro Estre Ambiental, que não está envolvido Operação Lava Jato. Entre 2013 e 2015, de acordo com a Polícia Federal, a Orion transferiu recursos para pagamentos de despesas pessoais e patrimoniais de um empresário e de sua família, ‘incluindo a aquisição de bens de luxo, como veículos da marca Ferrari e Maserati’. A Ferrari F12 Modelo Berlineta foi comprada em 22 de dezembro de 2015. A Maserati/Quatroporte V8 GTS, em 9 de setembro de 2013.
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