O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu na quinta-feira (7) manter a prisão do empresário Roberto Rzezinski, investigado pela Polícia Federal na Operação Câmbio, Desligo. Na ação, a Polícia Federal investiga um esquema de corrupção que atuava, por meio de doleiros, no Rio de Janeiro. A defesa do empresário pediu habeas corpus ao STF e alegou que sua prisão, decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, não se justifica. Segundo os advogados, foram atribuídos ao acusado crimes que teriam sido cometidos sem violência, entre 2011 e 2017. Rzezinski foi acusado de realizar supostas operações ilegais que totalizaram R$ 12 milhões. Ao decidir a questão, Gilmar Mendes entendeu que o caso deverá analisado em um habeas corpus específico. O empresário pediu extensão na decisão na qual Mendes libertou quatro presos na operação. “O acerto ou não da decisão que decretou a prisão preventiva do paciente deverá ser discutido nas vias próprias, com ênfase nas circunstâncias pessoais do requerente”, decidiu.
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