Além desses problemas, o ex-presidente criticou a política econômica do ex-presidente e bandido corrupto Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato, e da ex-presidente Dilma Rousseff, que teriam realizados gastos fiscais de maneira "imprudente". Diz também que o sistema político brasileiro vive uma crise moral e que as investigações da Justiça têm mostrado grandes redes de corrupção entre governo, partidos e empresas. Dentro desse contexto, o ex-presidente lembra que nenhuma revolução ocorreu no Brasil, mas diz que o País hoje testemunha condições revolucionárias. "Os vingadores estão se preparando para cortar as cabeças e são aplaudidos pela população. Se a história é um guia, o fim do jogo tende a ser a chegada de um líder carismático, salvador ou um homem forte que vem para acabar com a anarquia", diz. Segundo Fernando Henrique, esses são os grandes riscos das próximas eleições, mas há uma saída. "Uma visão comum do futuro é a única mensagem que pode unir a sociedade. As demandas sociais estão ligadas às necessidades básicas das pessoas: a busca por empregos, a luta contra a desigualdade e as queixas sobre a incapacidade do Estado de prover segurança, moradia, transporte, saúde e, acima de tudo, educação", afirmou. Para ele, o risco de regressão coexiste com a perspectiva de renovação. "Há, portanto, razão para a esperança - se encontrarmos a vontade política de transformar nossas instituições em sincronia com as aspirações públicas".
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