A CVM - Comissão de Valores Mobiliários, que regula o mercado de ações no Brasil, acusa os conselheiros da estatal de não terem atuado no melhor interesse da companhia ao aprovar a operação. A CVM abriu um processo sancionador contra Dilma Roussef e outros 11 integrantes do conselho de administração da Petrobras, na época da compra de Pasadena. O barão do aço, Jorge Gerdau, era um dos conselheiros, junto com a mulher sapiens petista Dilma Rousseff, o "porquinho" trotskista Antonio Palocci, o ex-presidente da Petrobras, o petista baiano José Sérgio Gabrielli, os ex-diretores Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Ildo Sauer, o economista Claudio Haddad, o ex-presidente do Santander, Fabio Barbosa, e o general da reserva Gleuber Vieira. A denúncia em apuração é de que a aquisição da refinaria nos Estados Unidos, uma lata velha, pura ferrugem, em 2006, provocou prejuízo de US$ 792 milhões para a estatal, segundo os cálculos do Tribunal de Contas da União –o provável pior negócio da história do capitalismo mundial. Esta porcaria foi aprovada apenas para gerar propina, já admitido por delatores na Operação Lava Jato. Essa porcaria teve a participação direta do megacapitalista Jorge Gerdau Johannpeter, que sempre se apresentou como o grande defensor de métodos de qualidade e produtividades, típicos da administração privada, aplicados à administração pública. Ele propagandeou isso intensamente por meio do Instituto Falconi, do qual foi presidente do Conselho de Administração.
A compra da refinaria de Pasadena foi um dos estopins que tornaram público o esquema de corrupção que existia na Petrobras revelado pela Operação Lava-Jato. A Petrobras comprou em 2006 uma participação de 50% em Pasadena por US$ 360 milhões. O valor foi muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil por toda refinaria, que tinha sido comprada por US$ 42,5 milhões. Em delação premiada, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, informou que ocorreu pagamento de propina na compra da refinaria. Nos anos seguintes, a Petrobras se desentendeu com a sua sócia nesse negócio, a Astra Oil, e devido a uma decisão judicial a estatal foi obrigada a comprar os outros 50% da participação da empresa belga. A compra de Pasadena acabou custando US$ 1,18 bilhão à Petrobras, um valor muito superior ao que a sua sócia pagou. O caso ganhou repercussão nacional porque a compra foi realizada quando a ex-presidente Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Na delação, Cerveró disse que Dilma Rousseff sabia de todos os detalhes da compra da refinaria.
A refinaria de Pasadena foi fundada em 1920 pela Crown Central Petroleum, uma das companhias remanescentes do império Rockfeller, cujo grupo Standard Oil havia chegado a controlar 88% do refino de petróleo nos Estados Unidos. Por ser uma refinaria antiga, Pasadena tem sido alvo de vários problemas operacionais incluindo questionamentos em relação a questões ambientais. Em 2016, sofreu com um incêndio. No ano passado, grupos ambientalistas do Texas entraram com uma ação nos Estados Unidos por violações dos limites de poluição pela refinaria situada em Houston.
É verdadeiramente escandaloso que um negócio criminoso dessa monta somente agora venha a ser investigado pela CVM. Os membros da CVM também deveriam ser processados por negligência.
É verdadeiramente escandaloso que um negócio criminoso dessa monta somente agora venha a ser investigado pela CVM. Os membros da CVM também deveriam ser processados por negligência.
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