O jornalista Claudio Humberto publicou o nome do advogado que patrocinou a ação no Tribunal Superior do Trabalho que condenou a Petrobras a pagar R$ 17 bilhões a funcionários da estatal. Trata-se de Cezar Britto, ex-presidente da OAB, inimigo da reforma trabalhista. A reforma trabalhista acabou com a farra das indenizações contra empresas. Cezar Britto vai faturar de 10% a 30% da bolada, a título de honorários, algo como entre R$ 1,7 bilhão a R$ 5,1 bilhões. Um número significativo de advogados é contrário à privatização de estatais. Esta na cara o motivo. Em qualquer eleição de seccional da OAB, os advogados trabalhistas e suas entidades são sempre amplamente cortejados, porque eles são muitos e representam forte poder corporativo na classe, portanto na vida da OAB. A existência das estatais, e suas milionárias e bilionárias ações trabalhistas, são a razão de existir de boa parte desses advogados, assim como os sindicatos de corporações públicas, especialmente os de professores. O distinto público é quem paga essa farra ao final das contas.
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