sábado, 23 de junho de 2018

Avaliação do aterro da megalixeira Estre Ambiental em São Paulo cai pelo segundo ano seguido


O Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos, levantamento feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, apontou piora nas condições do aterro da megalixeira Estre Ambiental, em Paulínia, local para onde é destinado o lixo de Hortolândia, Nova Odessa e Sumaré. O aterro também recebia os resíduos de Americana até dezembro do ano passado. Pelo segundo ano consecutivo, a avaliação do empreendimento. Nas cidades da região atendidas pela megalixeira Estre Ambiental, fraudadora de contrato conforme a Operação Descarte, da Polícia Federal, o índice passou de 9,5 para 8,3 entre 2016 e 2017. Entre 2011 e 2015, o índice se manteve em 9,8. Para ser considerado adequado, um aterro precisa alcançar o nível mínimo de 7. Para a elaboração do inventário que avalia a destinação de resíduos sólidos no Estado de São Paulo, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) realizou inspeções periódicas nos aterros. Foram avaliados aspectos como a ocorrência de queima de resíduos a céu aberto, análise da vida útil e restrições legais ao uso do solo. A partir desse inventário, o Estado constatou que 615 municípios depositaram seu lixo de forma adequada e 25 em locais em desacordo com a legislação. 

Única cidade da região que conta com um aterro municipal, Santa Bárbara d’Oeste conseguiu melhorar a avaliação entre 2016 e 2017, passando de 1,8 – portanto, inadequado – para 8,4. “A transformação de aterro em lixão acontece em 10 ou 15 dias, é muito fácil. A recuperação é demorada, mas para deixar em situação irregular é muito fácil”, disse Amaral. Apesar da melhora, o aterro municipal não tem uma sobrevida muito longa. A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste conseguiu, em junho de 2017, uma licença de operação para uma nova área do aterro, com vida útil de dois anos

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