A Argentina divulgou planos para reduzir seu déficit fiscal e tornar o banco central independente em uma carta de intenção ao FMI(Fundo Monetário Internacional) divulgada nesta quinta-feira (14), e disse que tomará medidas adicionais, se necessário, para atingir as metas do programa de 50 bilhões de dólares. O governo garantirá que as previsões de receita no orçamento que apresentará ao Congresso nos próximos meses sejam "adequadamente conservadoras" e congelará as contratações de servidores públicos federias por dois anos, disse a carta. O governo do presidente Mauricio Macri também continuará eliminando os subsídios de gás e transporte e estenderá a implementação de algumas partes de uma reforma tributária, se necessário, para atingir as metas fiscais, acrescenta a carta, dirigida à diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde. O governo apresentará um novo estatuto do Banco Central argentino ao Congresso até março de 2019 e se compromete a conceder autonomia financeira ao banco, com níveis adequados de capital, até dezembro de 2019, de acordo com a carta assinada pelo ministro do Tesouro, Nicolas Dujovne, e pelo presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger.
Nenhum comentário:
Postar um comentário