quinta-feira, 10 de maio de 2018

Polícia paulista prende o empresário Laerte Codonho, dono da fábria Dolly de refrigerantes



A Polícia de São Paulo prendeu nesta quinta-feira, 10, o empresário Laerte Codonho, dono da fábrica de refrigerantes Dolly, por suspeita de fraude fiscal continuada e estruturada, sonegação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Codonho foi preso em sua residência no município de Cotia, Grande São Paulo, e removido para o 77º Distrito Policial, no bairro de Santa Cecília. A Justiça decretou a prisão temporária do empresário.

O Ministério Público, que conduz a investigação por meio do Gedec – braço da Promotoria que combate delitos contra a ordem econômica -, informou que foram confiscados helicópteros supostamente adquiridos pela Dolly com recursos provenientes da fraude. Os investigadores estimam em pelo menos R$ 4 bilhões o volume de fraudes fiscais. Segundo o Ministério Público, a operação que pegou o dono do Grupo Dolly decorre de Procedimento Investigatório Criminal instaurado no Gedec – Grupo Especial de Delitos Econômicos – ‘com o objetivo de apurar graves crimes de organização criminosa, fraude fiscal estruturada e lavagem de capitais, cometidos, em tese, por integrantes do grupo econômico liderado por Laerte Codonho’. A promotoria informou que a 4.ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo autorizou medidas cautelares de busca e apreensão, sequestro de bens, quebra do sigilo fiscal e bancário, além de prisões temporárias. Segundo o Ministério Público, ações cautelares ajuizadas pela Procuradoria-Geral do Estado e Procuradoria da Fazenda Nacional buscam, no âmbito fiscal, a recuperação de ativos de bens do grupo econômico, ‘responsável por débitos fiscais bilionários já constituídos’.

Um comentário:

Cassio BJ disse...

Atenção Vitor..
Não é de hoje que esse cara é acusado desses mesmos crimes, e depois inocentado. E tudo por acusação da Coca-Cola que há anos tentava comprar a Dolly e que ele se recusava relutantemente a vender, sendo ameaçado até de pena de morte.
Entre no site da dolly, vá na sala de imprensa e veja se ainda tem as entrevistas com ele para entender o caso.
Pelo histórico, vale a pena investigar para saber se não é o mesmo problema.