Sua obra mais famosa é o romance ‘Complexo de Portnoy’, publicado em 1969. A obra é uma narrativa em primeira pessoa sobre Alexander Portnoy, um jovem advogado bem-sucedido de Nova York. O livro retrata uma série de notórias cenas de masturbação e tentativas frustradas do protagonista de perder a virgindade. O primeiro livro publicado por Roth foi ‘Adeus Columbus’, de 1959, uma coleção de contos que ganhou o National Book Award. Muitos de seus romances, incluindo “Zuckerman acorrentado” e “Fantasma sai de cena” apresentam Nathan Zuckerman, um personagem que é visto como um alter ego de Roth. Apesar de seus romances habitualmente explorarem a experiência judaica na América, Roth, que dizia ser ateu, rejeitava ser rotulado como um escritor judeu americano. “Essa não é uma questão que me interessa. Eu sei exatamente o que significa ser judeu e não é interessante”, ele disse ao The Guardian em 2005. “Eu sou americano”. Roth ganhou o Pulitzer pelo sua obra ‘Pastoral Americana’ de 1997, que retrata o impacto dos anos 1960 em uma família de Nova Jersey. Roth também recebeu a Medalha Nacional das Artes na Casa Branca em 1998. Philip Milton Roth nasceu em março de 1933, em Newark, Nova Jersey. Filho de um vendedor de seguros, Roth se graduou na Universidade de Buckle e concluiu um mestrado em Inglês na Universidade de Chicago. Ele largou o programa de doutorado em 1959 para escrever críticas de filmes para a revista New Republic antes de publicar “Adeus, Columbus”.
Roth ensinou literatura comparativa na Universidade da Pensilvânia. Ele se aposentou de dar aulas em 1992. Ao longo dos anos, Roth foi um prolífico autor até a sua aposentadoria da escrita em 2012. Os seus mais recentes trabalhos foram ‘O Animal agonizante’, de 2001, e ‘A marca humana’, publicado em 2000 e transformado em filme em 2003 com atuações de Anthony Hopkins e Nicole Kidman. Roth já declarou que o ato de escrever é para ele “cheio de medo, solidão e ansiedade”. Mas, ele adicionou, “Há alguns dias que compensa totalmente. Na minha vida, eu tive, no total, alguns meses desses dias completamente maravilhosos como escritor e isso é o suficiente”, disse. Em uma entrevista ao jornal norte-americano New York Ties, em 2018, Roth refletiu sobre os seus mais de 50 anos como escritor e os descreveu como “Alegria e lamentação. Frustração e liberdade. Inspiração e incerteza. Abundância e vazio.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário