O xeique xiita Bilal Mohsen Wehbe esteve entre os convidados de um evento realizado no dia 17 no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Libanês naturalizado brasileiro, Wehbe se tornou o principal nome do grupo terrorista Hezbollah na América do Sul, depois que Mohsen Rabbani foi obrigado a fugir da Argentina, acusado de ter sido o arquiteto do atentado contra a sede da Associação Mutual Argentina, em 1994, em Buenos Aires.
“Wehbe foi bem prestigiado. Ele ganhou o primeiro assento da lateral esquerda da mesa que tinha o governador Márcio França (PSB) na cabeceira. Depois, ele posou todo pimpão para as fotos com autoridades, inclusive com o próprio governador.” Procurado, o governo alegou que “a comitiva foi definida pela Associação dos Empresários Libaneses do Brasil, sem qualquer interferência do Palácio dos Bandeirantes”.
A entidade é presidida por Issam Sidom, que também compareceu à solenidade. O nome de Wehbe está na lista de pessoas sancionadas pelo governo dos Estados Unidos por financiamento e suporte ao terrorismo desde 2010. O libanês foi identificado pelo Departamento dos Tesouro americano como sendo um dos principais nomes do Hezbollah em atividade na região da Tríplice Fronteira (formada pelo Brasil, Argentina e Paraguai). Depois de ter enfrentado problemas legais no Paraguai, Wehbe se mudou para São Paulo, onde comanda uma mesquita localizada no bairro do Brás e vive sem ser incomodado.
Um comentário:
Vitor Vieira você e um dos melhores jornalista da mídia independente comecei ouvir você na radio vox com o alex Pereira essa denuncia e muito grave cadê a polícia federal que não vê isso
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