A Petrobras poderá reduzir seu nível de endividamento até o fim deste ano em um ritmo maior do que se previa inicialmente caso os preços do barril do petróleo se mantenham em torno de US$ 70,00 - na avaliação do presidente da Petrobras, Pedro Parente. O nível de endividamento é medido pela relação entre a dívida líquida e a chamada geração operacional de caixa antes do pagamento de juros, impostos, depreciação e amortizações, conhecida pela sigla Ebitda. A meta atual é que essa relação chegue ao fim de 2018 em 2,5 vezes. Em dezembro, era de 3,67 vezes. Pedro Parente, no entanto, acredita que, se os preços de petróleo se mantiverem na média atual de US$ 70,00 por barril, será possível alcançar uma relação de duas vezes no fim do ano. Ou seja, a empresa levaria dois anos para pagar sua dívida com a receita atual de suas operações. De acordo com Parente, a meta é conseguir reduzir essa relação de endividamento para 1,5 vez em 2022.
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