segunda-feira, 16 de abril de 2018

Justiça bloqueia bens e quebra sigilo do bispo por desvios de R$ 2 milhões do dízimos dos fiéis



A pedido do Ministério Público do Estado de Goiás, a 2ª Vara Criminal de Formosa decretou o bloqueio de bens e quebra de sigilo bancário do bispo José Ronaldo, da Diocese de Formosa, e de um grupo de padres, todos presos na Operação Caifás, deflagrada em março. A ação desmontou esquema de desvio R$ 2 milhões do dízimo e doações de fiéis que deveriam estar sob guarda da administração central da Diocese. “A plena existência de indícios de que os representados (bispo e padres de Formosa) em questão praticaram crimes de associação criminosa, apropriação indébita e falsidade ideológica”, assinalou o juiz Fernando Oliveira Samuel, que acolheu o pedido da Promotoria. A medida cautelar atinge, além do bispo José Ronaldo, o monsenhor Epitácio Cardozo Pereira – com quem os agentes da polícia e do Ministério Público apreenderam R$ 70 mil e dólares em dinheiro vivo no fundo falso de um armário -, a ainda Guilherme Frederico Magalhães, Moacyr Santana, Mário Vieira de Brito, Antônio Rubens Ferreira, Pedro Henrique Costa Augusto, Tiago Wenceslau de Barros Barbosa Júnior e Waldson José de Melo, todos membros da Igreja Católica. Dom José Ronaldo e o padre e juiz eclesiástico Tiago Wenceslau, presos preventivamente desde 19 de março, tiveram pedidos de habeas corpus negados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo, na última semana. “O Ministério Público ressaltou a necessidade do bloqueio de bens, quebra de sigilo bancário e autorização para depósito e avaliação dos produtos ‘mesmo porque, caso haja condenação, um dos efeitos será a reparação de danos e a perda de bens adquiridos ilegalmente’,ressaltou o magistrado no despacho em que ordenou as cautelares contra o grupo de religiosos. A Operação Caifás foi montada a partir de denúncias de fiéis que exigiram prestação de contas da Igreja Católica de Goiás. Em dezembro de 2017 eles protocolaram denúncia na Promotoria, alegando que a Diocese de Formosa, que abrange 33 igrejas e 20 municípios goianos, não divulgou dados da contabilidade, nem mesmo dos últimos três grandes eventos festivos.

3 comentários:

Antônio Carlos disse...

Os paroquianos da cidade de Sobradinho dizem que, quando o bispo Ronaldo era padre, sempre foi acolhedor de meninos de rua, e que com a ajuda de paroquianas, os alimentava, vestia e fazia-os estudar. Hoje, alguns deles são formados e lhe são muito gratos. Quase todos os paroquianos que o conheceram gostam muito do padre e foi ele quem comandou a realização do templo e do edifício de atividades paroquiais. Apenas um paroquiano me falou que padre Ronaldo nunca foi santo. O que ele me contou, agora não interessa. Vamos ver se vai interessar. O que eu acho relevante é quando era padre, os seus companheiros religiosos eram todos petistas. Inclusive, eu testemunhei um bispo de Santa Catarina, seu amigo, elogiar os sem-terra, como grande sinal de esperança e justiça, em homilia pública, há quase uma década atrás, me parece que quando Ronaldo estava assumindo o bispado em Janaúba, norte de Minas Gerais. Como bispo em Janaúba, Ronaldo foi um responsável por educação conforme a tara ideológica de Paulo Freire.
De temperamento e comportamento nada ganancioso, para que roubaria? Para mim, a causa ideológica comunista estaria como principal hipótese.

Antônio Carlos disse...

http://anamariaroberto.blogspot.com.br/p/noticias-da-igreja-no-brasil-e-no-mundo.html

Antônio Carlos disse...

16. Conselho Diretor do MEB
· Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda-Recife (PE)
· Dom José González Alonso, bispo de Cajazeiras (PB)
· Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG)
· Dom Mário Rino Sivieri, bispo de Propriá (SE)
Suplentes:
· Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE)
· Dom Juarez Souza da Silva, bispo de Oeiras (PI)