O empresário açougueiro bucaneiro Joesley Batista, dono da propineira J&F, deixou a prisão na noite desta sexta-feira (9) em São Paulo. Ele estava detido desde setembro do ano passado na carceragem da Polícia Federal na capital paulista. O açougueiro bucaneiro Joesley Batista deixou o local sem tornozeleira. O mesmo ocorreu com seu irmão, Wesley, quando deixou a prisão no último dia 21. Mais cedo, a Justiça Federal do Distrito Federal havia determinado a soltura de Joesley e do ex-executivo da empresa Ricardo Saud, já que o processo tinha sido enviado a ela pelo ministro do Supremo Edson Fachin, relator da Lava Jato. A competência para julgar o caso foi declinada para a 12ª Vara em Brasília pois os dois não têm foro especial. Saud deixou a Papuda, em Brasília, pouco antes de Joesley ser libertado.
Joesley foi preso por ter omitido provas em sua delação premiada, firmada com o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele também é acusado de envolvimento no chamado quadrilhão do PMDB. O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, que tomou a decisão, determinou que Joesley e Saud entreguem seus passaportes, já que não podem se "ausentar do País sem autorização judicial". Eles deverão ainda comparecer "a todos os atos do processo", mantendo atualizados os seus endereços. Segundo o magistrado, Joesley estava "encarcerado preventivamente há exatos seis meses, prazo muito superior aos 120 dias previstos para a conclusão de toda a instrução criminal e flagrantemente aviltante ao princípio da razoável duração do processo". Afirmou ainda que, no caso, nem "sequer foi instaurada a instância penal, estando o feito na fase da investigação criminal".
A Procuradoria Geral da República pediu a rescisão dos termos a delação, mas ainda falta a medida ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal. Wesley era acusado pelo crime de "insider trading", ou seja, uso de informação privilegiada para manipular o mercado de ações. No caso, a empresa dos irmãos bucaneiros Batista teria obtido lucro ao comprar derivativos de dólar e vender ações da JBS antes da divulgação da delação premiada e lucrar com as oscilações do mercado quando a notícia veio a público.
Joesley foi preso por ter omitido provas em sua delação premiada, firmada com o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele também é acusado de envolvimento no chamado quadrilhão do PMDB. O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, que tomou a decisão, determinou que Joesley e Saud entreguem seus passaportes, já que não podem se "ausentar do País sem autorização judicial". Eles deverão ainda comparecer "a todos os atos do processo", mantendo atualizados os seus endereços. Segundo o magistrado, Joesley estava "encarcerado preventivamente há exatos seis meses, prazo muito superior aos 120 dias previstos para a conclusão de toda a instrução criminal e flagrantemente aviltante ao princípio da razoável duração do processo". Afirmou ainda que, no caso, nem "sequer foi instaurada a instância penal, estando o feito na fase da investigação criminal".
A Procuradoria Geral da República pediu a rescisão dos termos a delação, mas ainda falta a medida ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal. Wesley era acusado pelo crime de "insider trading", ou seja, uso de informação privilegiada para manipular o mercado de ações. No caso, a empresa dos irmãos bucaneiros Batista teria obtido lucro ao comprar derivativos de dólar e vender ações da JBS antes da divulgação da delação premiada e lucrar com as oscilações do mercado quando a notícia veio a público.
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