O Banco do Brasil revela em seu demonstrativo contábil que gestão incompetente custa muito caro: registrou prejuízo de R$ 319,2 milhões provocado por fraudes, falhas e “outras perdas”, incluindo saques e compras com cartões clonados dos correntistas. As fraudes milionárias são criminosas, mas estão disfarçadas no demonstrativo pela expressão contábil que minimiza sua gravidade: “outras despesas operacionais”. Em 2016, as fraudes somaram R$ 327,7 milhões, 2,6% a mais que em 2017. Pode ter melhorado, mas pode ser mera “margem de erro”. Os juros abusivos ficam mais evidentes nos descontos concedidos pelo Banco do Brasil nas renegociações: o banco abriu mão de R$ 1,44 bilhão em 2017. Na Caixa Econômica Federal, apenas com os dados do primeiro semestre de 2017, as perdas com saques fraudulentos chegaram a R$ 45 milhões. (CH)
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