Romero Jucá defende que o eventual substituto de Henrique Meirelles, caso se confirme sua candidatura presidencial, seja o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. É o que dizem interlocutores do Planalto. Técnico bem avaliado pelo Palácio do Planalto, Oliveira caiu nas graças de Jucá durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando era secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Com a troca de governo, o próprio senador assumiu o Planejamento e colocou Oliveira – que conhecia de perto todos os problemas da área fiscal – como seu secretário-executivo. Oliveira acabou assumindo o comando do Planejamento depois que Jucá foi flagrado num áudio no qual conversava com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. (…) De lá para cá, Jucá e Oliveira têm trabalhado com proximidade na agenda econômica. Já Meirelles, segundo interlocutores da Fazenda, defende como sucessores pessoas de sua própria equipe, como o secretário-executivo do ministério, Eduardo Guardia, ou o secretário de Acompanhamento Econômico, Mansueto Almeida. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, era o mais cotado para substituir Meirelles. Mas o reconhecimento internacional de seu trabalho deve pesar para que fique onde está.
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