O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse nesta semana que a previsão da instituição é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,8% em 2018. “Com relação a questão macroeconômica, nossa expectativa é de que a economia vai seguir o processo de retomada iniciada em 2017 e a previsão do Banco do Brasil para o PIB é que deverá crescer em torno de 2,8% em 2018”, disse ele. O presidente afirmou que o consumo será fundamental para a retomada da economia. “O consumo será mais uma vez protagonista nesta retomada, assim como a agricultura. Também contaremos com a contribuição positiva dos investimentos, que devem crescer após anos de quedas consecutivas”. De acordo com o relatório do banco, o financiamento ao agronegócio encerrou dezembro de 2017 com saldo de R$ 182 bilhões na carteira ampliada, que inclui empréstimos, operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias. O saldo da carteira de crédito rural ampliada alcançou R$ 159,7 bilhões, o que representa crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2016.
Para 2018, a estimativa do Banco do Brasil é que o lucro líquido fique entre R$ 11,5 e 14 bilhões. “Acredito que apesar de algumas incertezas no mercado externo, a ampla liquidez e a baixa pressão ao risco favorecerão o fluxo de recurso para economias emergentes e o Brasil, com inflação e política monetária equilibradas, certamente se beneficiarão dessas recursos. Temos grandes projetos na área de infraestrutura que deverão atrair capital estrangeiro”, avaliou Caffarelli. O presidente da instituição ainda destacou que este ano será marcado por investimentos, operações do mercado de capital e melhoria do relacionamento com os clientes. “O nome do jogo, para nós do Banco do Brasil em 2018 será mercado de capitais e conveniência dos nossos clientes”.
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