O bandido corrupto, lavador de dinheiro, chefe da organização criminosa petista e ex-presidente Lula prestou depoimento nesta segunda-feira (26) na sede da Polícia Federal em São Paulo no inquérito que apura o pagamento de mesada da propineira Odebrecht a um irmão do ex-presidente, Frei Chico. O depoimento durou cerca de duas horas e Lula negou envolvimento dele ou do irmão no recebimento de mesada da empresa. Os delatores Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Alexandrino de Salles Ramos Alencar revelaram o pagamento da Odebrecht de uma espécie de mesada a Frei Chico pelo período de 13 anos e que esses pagamentos chegaram a R$ 5 mil.
O pagamento, sem valor e data mencionados, era de conhecimento de Lula, segundo os delatores, e tinha como finalidade a troca de favores entre agentes públicos e empresários. Na época em que o caso veio à tona, o Instituto Lula não quis comentar. De acordo com o delator Alexandrino Alencar, a mesada começou a ser paga a Frei Chico após Lula assumir a Presidência da República, em 2003. Ainda segundo o delator, pagava inicialmente ao irmão de Lula R$ 9 mil a cada trimestre. Frei Chico teria pedido aumento e a empresa decidiu pagar a ele R$ 5 mil por mês, de acordo com o delator. O delator propineiro Alexandrino Alencar declarou, ainda, que foi uma opção da Odebrecht pagar a mesada a Frei Chico, mas acrescentou que o ex-presidente "sempre soube" dos repasses. O delator disse, também, que Frei Chico tinha o codinome "Metralha" e que a entrega do dinheiro a ele era feita pessoalmente.
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