O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido de liberdade apresentado pelo ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, o petista Aldemir Bendine, o amigo da Val. Com isso, ele seguirá preso. Bendine foi preso em julho do ano passado por ordem do juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância. No pedido apresentado ao Supremo, a defesa de Bendine alegou que o processo ao qual ele responde na Justiça já teve a instrução encerrada e, por isso, o executivo não teria mais condições de interferir em depoimentos nem na coleta de provas no caso. O ex-presidente da Petrobras é acusado de receber R$ 3 milhões de propina da Odebrecht em troca de favores à empresa em contratos da Petrobras. Bendine nega as acusações e se diz vítima de perseguição. Ao negar o pedido de liberdade, Fachin disse não ter visto "plausibilidade jurídica" nem "possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação" na manutenção da prisão preventiva (antes de condenação).
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