Tropas do Batalhão de Choque da Polícia Militar cumpriram liminares de reintegração de posse em 20 fazendas ocupadas por integrantes da organização terrorista Movimento dos Sem-Terra (MST) e outros "movimentos sociais" na região de Marabá, no sudeste do Pará. As ordens judiciais foram dadas pela Vara Agrária de Marabá e pelo Tribunal de Justiça do Estado, atendendo aos pedidos dos fazendeiros. A Comissão Pastoral da Terra (CPT), vinculada à Igreja Católica, afirma que cerca de oito mil invasores foram colocados para fora das propriedades e deu sinais de incentivo ao confronto com os militares.
Em nota conjunta com a organização terrorista MST, a comuno-petista CPT afirma que parte das fazendas pertence ao grupo Santa Bárbara, do empresário e ex-banqueiro Daniel Dantas, e três delas - Cedro, Maria Bonita e Fortaleza - já foram negociadas com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Desde 2009, as áreas foram invadidas por mais de 1.000 militantes do MST.
A comuno-petista Comissão Pastoral da Terra também contestou a reintegração de posse da Fazenda Fortaleza, com 2,9 mil hectares, adquirida pelo grupo de Daniel Dantas, pois seria composta de terra pública federal. Já a Fazenda Santa Tereza, também invadida pelo MST, é alvo de processo por crime ambiental, pois nela teria sido destruído um castanhal. As outras áreas onde acontecem os despejos são ocupadas por grupos menores, ligados a outros movimentos sociais.
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