Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro na gestão do bandido peemedebista Sérgio Cabral, admitiu ao juiz federal Marcelo Bretas ter recebido propina do empresário Miguel Iskin, também preso na Operação Fatura Exposta. Segundo Côrtes, a propina consistiu em US$ 3 milhões e uma carteira de ações. O ex-secretário alegou, porém, que o dinheiro seria para uma eventual campanha – não realizada – e que, no cargo, não beneficiou nenhuma empresa de Iskin. Côrtes já devolvera à Justiça Federal US$ 4,3 milhões em propina. Ele foi um dos participantes da “farra dos guardanapos” de Sérgio Cabral em Paris, em 2009. É também o mesmo sujeito acusado de desviar dinheiro de próteses ortopédicas. E que disse a um de seus comparsas, em conversa grampeada, “nossas putarias têm que continuar”.
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