A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (3) novo reajuste no gás de cozinha para embalagem em botijões de 13 quilos. Desta vez, a alta será de 4,5%, causada, segundo a estatal, pela alta nas cotações internacionais. Foi o quinto aumento consecutivo. Desde que a empresa mudou sua política de preços para o GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), em junho, foram seis aumentos e uma única redução, em 5 de julho. Nesse período, o produto vendido em embalagens de até 13 quilos acumula aumento de 54%.
Em comunicado distribuído nesta sexta-feira, a Petrobras diz que, se o repasse ao consumidor for integral, o botijão de gás ficará 2%, ou R$ 1,21, mais caro. "O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no hemisfério Norte", afirmou a estatal.
Na quarta-feira (30), a empresa havia anunciado aumento também no preço do GLP para embalagens maiores do que 13 quilos, mais usadas por comércio e indústria. A alta foi de 6,5%. Nesse caso, o reajuste acumulado desde junho é de 29,5%. Desde 2013, a estatal pratica preços diferentes para os dois produtos.
A política foi iniciada ainda no início do governo do chefão da organização criminosa petista, Lula, com o objetivo de conter a inflação, e oficializada em 2015, em resolução do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). A nova política de preços mantém a diferença: para o cálculo do GLP industrial, a Petrobras inclui o custo de importação, além das cotações internacionais e margem de lucro. A ANP, porém, defende o fim da diferença de preços, alegando que prejudica a atração de investimentos.
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