A Procuradoria-Geral da República aponta "indícios" do envolvimento do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) "no recolhimento e guarda" da fortuna de R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontrada em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador, no dia 5 de setembro. A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou buscas no gabinete de Lúcio na Câmara e na residência dele, em Salvador, localizada em um prédio vizinho ao do irmão Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília, na Operação Tesouro Perdido.
A Polícia Federal fez buscas em quatro endereços ligados a Lúcio e ao secretário parlamentar dele, Job Ribeiro Brandão. A Polícia Federal apreendeu documentos e mídias. A Operação Tesouro Perdido acabou deslocada para o Supremo por causa do suposto envolvimento do deputado, que detém foro privilegiado.
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