A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu nesta quinta-feira um novo processo contra os irmãos açougueiros bucaneiros Joesley e Wesley Batista. O processo sancionar visa apurar a responsabilidade dos executivos no uso de informação privilegiada e manipulação do mercado. Joesley é investigada por comandar, de posse de informação privilegiada, a venda de ações da JBS, por meio da controladora FB Participações dias antes de vir à tona a delação premiada, que fez a Bolsa despencar e o dólar subir. Já Wesley é acusado de manipular o mercado ao comandar a compra de ações da JBS nos pregões de 24 a 27 de abril. Joesley e Wesley estão presos desde setembro. Além da CVM, os dois também são investigados pela Justiça pelo uso de informações privilegiadas e manipulação do mercado.
Segundo as investigações, o lucro com a compra de dólares – operação feita por Wesley Batista – foi de 100 milhões de reais. A operação com ações, em que Joesley vendeu os papéis e Wesley os comprou em seguida, segundo o Ministério Público Federal – rendeu 138 milhões de reais de lucro.
Na denúncia, o Ministério Público Federal pediu que a pena imposta pelos dois crimes seja somada. Nesse caso, Joesley pode ser condenado a pena de dois a treze anos de prisão. Já para Wesley Batista, as penas podem variar de três a dezoito anos de prisão.
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