Aviões caça de Israel bombardearam nesta segunda-feira (23) duas posições da facção Exército de Khalid bin Walid, vinculada ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), na província de Deraa, que causou a morte de um número indeterminado de dirigentes deste grupo, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. O Observatório indicou que o ataque aéreo também provocou a morte das esposas de dois membros da organização jihadista. As aeronaves tiveram como alvo o povoado de Sahel al Golan, dominado pelo Exército de Khalid bin Walid e onde acontecia uma reunião entre os líderes do grupo.
A área da baía do rio Yarmuk, onde fica Sahel al Golan, é palco de combates entre esse grupo armado e facções rebeldes e islamitas, entre as quais o Organismo de Liberdade do Levante, a aliança da ex-filial síria da Al Qaeda. Segundo o Observatório, o Exército de Khalid bin Walid controla 250 quilômetros quadrados no sul da Síria, que representam 0,13% do território do país. Na última semana foram registrados vários incidentes entre Síria e Israel.
No último final de semana, o exército israelense atacou três canhões de artilharia síria em represália ao prévio impacto de cinco projéteis provenientes da Síria na área das Colinas de Golã ocupadas por Israel. Dias antes, as forças israelenses atacaram posições governamentais sírias na província de Al Quneitra, fronteiriça com as Colinas de Golã ocupadas, depois que o exército de Israel denunciou que um projétil sírio havia caído em campo aberto nessa região.
Além disso, no início da semana passada, a aviação de Israel bombardeou uma bateria antiaérea síria 50 quilômetros ao leste de Damasco que tinha disparado contra um avião israelense em missão de reconhecimento sobre céu libanês. O governo de Damasco acusou as aeronaves israelenses de violar seu espaço aéreo a partir do Líbano.
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