O secretário de Articulação de Políticas Públicas do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Henrique Pinto, reforçou na quinta-feira, 14, que o processo de venda das seis distribuidoras controladas pela Eletrobras seguirá seu curso, independentemente da decisão do governo federal de privatizar a holding estatal do setor elétrico. A Eletrobras administra seis distribuidoras de energia nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí. "As distribuidoras podem ser vendidas em paralelo", disse Henrique Pinto.
O executivo lembrou que o setor elétrico é complexo, mas "bem regulado". Como os três segmentos básicos (geração, transmissão e distribuição) são bem separados, faz sentido manter o processo de venda das distribuidoras. Segundo o superintendente da Área de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rodolfo Torres, o trabalho no processo de preparação das seis distribuidoras para privatização segue "a pleno vapor". No momento, BNDES, Ministério de Minas e Energia e Eletrobras trabalham na conclusão dos estudos para fechar a modelagem de privatização. "A gente está em vias de concluir os estudos nas próximas semanas", disse Torres, que também participou do evento da ABCE.
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