Naomi Barbas, uma francesa que se converteu ao islamismo e que sonhava que o marido se radicalizasse, aderindo ao terrorismo, foi condenada na sexta-feira (15) na França a seis anos de prisão. A mulher de 23 anos, grávida e vestida com um hijab, saiu da audiência em Paris algemada, sem dizer uma só palavra. O tribunal considerou que ela foi responsável por "apoiar incondicionalmente a causa extremista" e "realizar fraudes para financiar a causa". "Sua periculosidade é evidente em seu discurso", disse o presidente da corte, que considerou que as suas declarações de arrependimento não eram convincentes. O magistrado recordou que a mulher havia declarado querer ver o seu esposo Rached Riahi se radicalizar e desejava ter um filho para que ele se tornasse combatente. Naomi Barbas viajou à Síria em duas ocasiões para visitar seu marido, encarregado de "treinar novos recrutas" franceses. Rached Riahi foi condenado em julho desse ano em Paris a mais de 20 anos de prisão por fazer parte da rede terrorista. Após voltar pela segunda vez da Síria, em julho de 2014, também grávida, Naomi Barbas manteve uma relação na prisão com Ibrahim Boudina, detido na França com explosivos e condenado também a 20 anos de cárcere. Há pouco tempo, a jovem se casou no religioso com um "detido radicalizado" e engravidou, revelou o tribunal.
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